Os caminhos controversos que a bolsa pode seguir após dura ata do BC | Radar Econômico
O Conselho de Política Monetária (Copom) manteve a taxa Selic em 13,75% ao ano e deixou a porta aberta para eventuais aumentos caso a inflação não arrefeça no país. O comunicado da entidade provocou a ira do governo federal. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, assim como integrantes da ala política do governo, classificaram a ata da reunião do comitê como preocupante, e alguns políticos subiram o tom contra o Banco Central. Entidades empresariais também criticaram a postura do BC. A elevação das tensões deve aumentar a volatilidade nos mercados brasileiros. O Copom segue o caminho inverso ao do Federal Reserve (Fed), o banco central americano, que afrouxou o aperto monetário nos EUA e já pensa em cortar juros em 2024. As bolsas asiáticas e europeias, assim como os futuros americanos, sobem na manhã desta quinta-feira, 23, em razão dessa guinada que aumenta o apetite à renda variável e atrai capital para as bolsas.
No mercado brasileiro, o comunicado do Banco Central derrubou por água abaixo as expectativas de cortes nas taxas de juros no curto prazo. O comitê deixou claro que as perspectivas de inflação são os fatores que vão nortear as decisões daqui para frente. Por volta de 9h30, o dólar comercial abria o dia em estabilidade, cotado a 5,228 reais. O futuro do Ibovespa também negociava estável. Resta saber se os investidores seguirão o caminho das incertezas locais ou se vão surfar no rali das bolsas internacionais.
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