Eleitores de Ciro e Simone preferem Lula a Bolsonaro em eventual 2° turno
Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira 31 mostra estabilidade na corrida presidencial. De acordo com o levantamento, Lula (PT) tem 44% das intenções de voto na simulação de primeiro turno, enquanto Jair Bolsonaro (PL) marca 32%. A diferença, de doze pontos, é a mesma da rodada anterior, realizada há duas semanas, quando os dois tinham, respectivamente, 45% e 33%.
Entre as duas sondagens, Ciro Gomes (PDT) cresceu dois pontos — dentro da margem de erro — e passou de 6% para 8%. Já Simone Tebet (MDB) manteve 3%. Os candidatos Pablo Marçal (PROS) e Vera Lúcia (PSTU) registraram 1% cada um. Somados, os adversários do líder Lula tem 45%, contra 44% do petista, o que ainda deixa em aberto a possibilidade de a disputa ser decidida em primeiro turno.
Em eventual segundo turno, o quadro também é de estabilidade, e a vantagem do ex-presidente sobre Bolsonaro passou de 13 para 14 pontos: 51 a 37. Vários dados ajudam a entender esse placar. Um deles é a postura que os eleitores de Ciro e Simone esperam de seus candidatos casos eles não cheguem à reta final da eleição.
Entre os eleitores de Ciro, 48% querem que ele declare apoio a Lula no segundo turno e 20% a Bolsonaro. Outros 25% rejeitam os dois favoritos. Já entre os eleitores de Simone, 32% querem que a senadora apoie Lula e 16% defendem Bolsonaro. A maior parte (44%) não quer nem um nem o outro.
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Giro VEJA – segunda, 30 de agosto
Os preparativos do Sete de Setembro e a nova pesquisa Ipec são os destaques do dia
Depois da repercussão provocada pelo debate presidencial do fim de semana, começam a ganhar força nos bastidores os preparativos para os atos do Sete de Setembro. A campanha de Jair Bolsonaro ainda custa a afinar o tom, na medida em que parte do time pede que o presidente opte pelo tom ameno nos discursos. Mas apoiadores de Bolsonaro financiaram outdoors por Brasília, com tom de ultimato, contendo mensagens como "agora ou nunca". Hoje, o procurador-geral, Augusto Aras, aproveitou um discurso durante uma cerimônia da Aeronáutica para defender que as Forças Armadas atuem "no compasso da Constituição".
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