Família de produtor de abacaxi assassinado em Miranorte cobra respostas um ano após o crime
José Geraldo Oliveira Fonseca morreu a tiros em uma pizzaria, enquanto jantava com familiares, no dia 7 de setembro de 2024; família lamenta ausência de respostas

A dor da família de José Geraldo Oliveira Fonseca permanece viva mesmo após um ano e um mês do crime. O produtor de abacaxi morreu depois de levar quatro tiros por dupla que chegou de moto a uma pizzaria em Miranorte, onde ele jantava com parentes, e até hoje os familiares lamentam a falta de respostas sobre o assassinato.
Um parente da vítima, que preferiu não se identificar, disse que José Geraldo ajudava a população e que é uma perda irreparável para todos aqueles que o conheciam.
Ele era um homem honesto, trabalhador, humilde e que ajudou bastante a população de Miranorte”, afirmou.
A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que a 66ª Delegacia de Polícia Civil de Miranorte realiza as investigações e que não há suspeitos presos. Destacou ainda que se trata de um crime complexo e que aguarda dados sigilosos sobre os suspeitos, que pode ter motivação pessoal e profissional.
A vítima tinha 39 anos e deixou esposa e dois filhos. A família ainda não entende qual seria a motivação do crime e lamenta a ausência de respostas das autoridades.
José Geraldo Oliveira Fonseca morreu a tiros em uma pizzaria, enquanto jantava com familiares, no dia 7 de setembro de 2024. Uma dupla de criminosos chegou em uma motocicleta e disparou diversos tiros na vítima e para o alto.

Nota na íntegra da SSP
A Secretaria da Segurança Pública do Tocantins informa que as investigações em torno do caso seguem sendo realizadas pela 66ª Delegacia de Polícia Civil de Miranorte. Informa ainda que as diligências estão sendo realizadas e que há alguns suspeitos sendo investigados. Até o presente momento ninguém foi preso e o inquérito policial ainda não foi concluído. A SSP/TO destaca que trata-se de um crime complexo e que o inquérito ainda não tem previsão de ser finalizado, pois a PC/TO está aguardando a análise de dados sigilosos dos suspeitos. Até o presente momento, as equipes da 66ª DP apuraram que o crime pode ter motivação pessoal e profissional. Por fim, ressalta que o inquérito está em sigilo, motivo pelo qual não será possível repassar mais informações neste momento.
