junho 28, 2025

Neonazista que matou uma mulher nos EUA se declara culpado

Um neonazista americano que jogou seu automóvel contra manifestantes na Virgínia em 2017, matando uma mulher, se declarou nesta quarta-feira culpado por crimes de ódio federais.

James Alex Fields Jr, de 21 anos, já havia sido condenado a prisão perpétua por um juri em Charlottesville em dezembro, depois de ter sido declarado culpado de assassinato e outras acusações.

Veja também

UE reitera que não reconhece soberania israelense sobre as Colinas de Golã

Guaidó convoca protesto nacional por causa de apagões na Venezuela

Em 12 de agosto de 2017, em Charlottesville, Fields lançou seu automóvel contra um grupo de contra-manifestantes que protestavam por uma concentração de supremacistas brancos, matando Heather Heyer, de 32 anos, e ferindo dezenas de pessoas.

Nesta quarta-feira, Fields se declarou culpado diante de uma corte federal de 29 acusações por violar a Lei de Prevenção de Crimes de Ódio, revelou o Departamento de Justiça em comunicado.

Cada acusação leva a uma sentença máxima de prisão perpétua e a uma multa de 250.000 dólares.

“O assassinato maciço na Nova Zelândia no início desse mês nos lembra que uma comunidade diversa e pluralista como a nossa deve ter tolerância zero à violência por motivos de raça, religião ou associação com pessoas de outras raças e religiões”, disse o procurador-geral, Bill Barr.

Barr considerou os crimes de ódio como “atos de terrorismo doméstico”, classificação compartilhada pelo diretor do FBI, Christopher Wray.