agosto 14, 2025

Pesquisa Ipec impõe a Ciro e Tebet novo posicionamento sobre Lula

Queridos leitores, o país tem mudado muito. Hoje já são vários Institutos de pesquisas. E nesta segunda-feira, 19, o país – ou boa parte dele – viu um novo levantamento ser divulgado no Jornal Nacional.

Não é qualquer um.

É o Ipec, que carrega a tradicional metodologia do antigo Ibope, confirmando uma tendência de subida de Lula a 13 dias, quase 12, do primeiro turno das eleições.

Isso, no mesmo momento em que Bolsonaro envergonhou o país ao subir no corpo de Elizabeth II para fazer comício, enquanto Lula juntava da centro-direita até a esquerda mais radical para dizer “basta”.

Basta de ode à tortura, à ditadura, à morte de compatriotas na Covid-19.

Basta de fingir falta de ar enquanto não havia oxigênio nos hospitais, basta da banalidade do mal em um país que tem 33 milhões de brasileiros que passam fome e outros 12 milhões de desempregados – parte deles, os mesmos.

Sim, o PT fez coisas ruins para permanecer na “hegemonia da democracia” até hoje. Um exemplo claro foi a campanha covarde contra Marina Silva em 2014, que a derrubou nas pesquisas e manteve o partido no poder.

Mas Marina sabe o que está em jogo no Brasil.

Resolveu dar uma nova chance a Lula, o presidente que saiu do poder com 80% de aprovação em 2010 – elegendo a primeira mulher como chefe de estado do país.

Pois ela – Marina, e não Dilma – encabeçou uma reunião para dizer que é possível dar ao antigo líder operário um novo mandato para que ele, quem sabe, pacifique o país.

Um país que hoje mata seus servidores da Funai que lutam para preservar a Amazônia, e os indígenas isolados, através de uma política governamental criminosa.

E ela pode acabar.

A tal pesquisa Ipec, que falei no início do texto, mostrou não só Lula subindo de 46% para 47%, Bolsonaro mantendo 31%, mas a avaliação negativa do atual governo crescendo dois pontos. Lula, segundo o instituto, está com 52% dos votos validos e aumentando ainda mais a vantagem em um eventual segundo turno.

Mas será mesmo necessário um segundo turno após tudo que Bolsonaro fez no poder?

A política brasileira não surtada está expandindo a própria consciência. Fazendo movimentos novos. Esquecendo as diferenças em nome de algo maior. Em nome da nação, do coletivo, da liberdade e principalmente, da vida.

Mesmo que voltem a debater, nunca mais terão a rivalidade extrema de antes. Irão lembrar sempre desse momento.

O que falta a Ciro Gomes e Simone Tebet para mudarem o discurso a 288 horas dessas eleições?