Senador Irajá visita centro russo de pesquisa em radiologia e acompanha avanços de vacina contra o câncer
Missão do Senado reforça cooperação entre Brasil e Rússia nas áreas de ciência, saúde e inovação

O senador Irajá, presidente da Frente Parlamentar de Relacionamento com o BRICS, visitou esta semana o Centro Nacional Médico de Pesquisa em Radiologia, em Moscou, referência internacional nos estudos de vacinas contra o câncer.
A agenda faz parte da missão oficial do Senado à Rússia, coordenada pela senadora Dra. Eudócia, presidente da Subcomissão de Câncer da Comissão de Assuntos Sociais, com o objetivo de aprofundar a cooperação científica entre os dois países e avaliar de perto os avanços da biotecnologia aplicada à oncologia.
Durante a visita, a comitiva conheceu o laboratório responsável pelo desenvolvimento de uma vacina contra o câncer baseada em tecnologia de RNA mensageiro, uma das mais promissoras inovações da medicina moderna. A equipe russa apresentou resultados que demonstram potencial do imunizante para inibir o crescimento de tumores e impedir a disseminação da doença (metástase), segundo destacou a diretora do centro, Galina Alekseeva.
O senador Irajá ressaltou que o diálogo direto com instituições de ponta é fundamental para trazer novas tecnologias ao Brasil e fortalecer o sistema de saúde.
“Vimos de perto um dos avanços mais promissores no tratamento do câncer, com base na biotecnologia e no RNA mensageiro. Nosso propósito é construir uma parceria sólida entre a Rússia, a Fiocruz e o Instituto Butantã, para que essa vacina chegue ao Brasil e possa salvar milhares de vidas”, afirmou.
Os senadores Irajá e Dra. Eudócia também contaram com o apoio do embaixador Sérgio Rodrigues dos Santos e por representantes da Embaixada do Brasil na Rússia. A visita faz parte de uma agenda mais ampla da missão, que busca aproximar o Brasil dos maiores centros internacionais de pesquisa e desenvolvimento em saúde.
Para o senador, a cooperação científica é essencial diante dos desafios globais na área da saúde.
“Estamos falando de um esforço conjunto pela vida. A troca de experiências com centros internacionais é o caminho para que o Brasil avance em inovação, pesquisa e acesso a novos tratamentos. Esse é o papel que o Parlamento pode e deve cumprir”, concluiu Irajá.
